Eis aqui a segunda edição da Filosofia aristotélica da linguagem. Hoje, bem mais do que antes, percebo que tal livro pode ser compreendido e utilizado como uma introdução à História da Filosofia, mormente da Filosofia Antiga, pelo viés da linguagem. Sabendo do primado da questão da linguagem para a contemporaneidade e da importância, talvez até da necessidade, de se compreender as questões filosóficas desde as suas origens, provavelmente esta seja a virtude desta obra: ajudar-nos a compreender a atualidade da Filosofia desde os seus fundamentos. Ainda que tenha sido escrita dentro dos rigores exigidos pela investigação filosófica, contudo, a obra não oferece uma leitura difícil, antes pelo contrário, procurei escrevê-la, como de resto sempre procuro fazer, para que todos possam lê-la com algum proveito. Inclusive, para esta edição, tentando aumentar, ainda mais, a sua acessibilidade, foram transliterados todos os termos que antes apareciam em grego, bem como todas as notas de rodapé foram traduzidas para o português.